Photo by Max Muselmann on Unsplash

Uma comunicação responsável na redes sociais.

Como pequenas atitudes podem ajudar a conter o avanço de notícias falsas na internet.

As mídias sociais hoje em dia estão cumprindo um papel de extrema relevância nas relações entre as pessoas. Facilitada cada vez mais pelas novas tecnologias, a comunicação entre as pessoas e organizações estão mais ágeis e diversas. As pessoas consomem e publicam conteúdo em uma velocidade cada vez maior, seja em vídeos, textos ou imagens, o que cria um mar de informação na internet. Isso faz com que seja necessário um garimpo minucioso sobre os fatos corretos e relevantes. Essa é a nossa responsabilidade nas redes sociais.

A facilidade para se publicar e compartilhar informações nas mídias sociais tem consequências boas e ruins. Rapidamente, informações de utilidade pública podem ser difundidas, o que ajuda na conscientização da população em momentos de crise. Por exemplo, as medidas de precaução contra o Covid-19, o Corona Virus.

A disseminação em massa e a grande quantidade de conteúdos relacionados às medidas de combate ao contágio foi fundamental para conter a propagação muito maior do vírus. Entretanto, sabemos que nem sempre é fácil identificar a informação mais correta e, assim, as pessoas acabam compartilhando informações falsas, por melhor que sejam suas intenções. O que podemos dizer é que o compartilhamento nas redes sociais é como um grande telefone sem fio. Quanto mais longo for, maior a chance e falhas e perdas de dados.

As Fakenews, que se tornaram muito famosas nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e do Brasil, são um exemplo bem claro dos malefícios da disseminação de informações em massa pelas redes. Muitas vezes, no intuito de ajudar, as pessoas compartilham informativos, vídeos, mensagens e imagens que não coincidem com os fatos e que podem ter sido manipulados por interesse particulares.

Alexandre Rodrigues, presidente da sociedade de Infectologistas do Espírito Santo em reportagem para a revista A Gazeta, observa: “Talvez as fakes news sejam a pior epidemia dessa atualidade. Atrapalha em poder oferecer uma assistência médica de qualidade, é desserviço para a sociedade, gera pânico e dissemina informações erradas sobre doenças” Ainda acrescentou: “Não repassar. É a primeira orientação. Busque informações em sites consolidados e cheque a veracidade”.

O facebook, para conter o avanço do envio de fakenews tomou algumas medidas na época, entre elas criou-se o Botão de contexto, onde é possível obter mais detalhes sobre o assunto da publicação. Essa função mostra a descrição do site e disponibiliza links de assuntos relacionados para comparação; Também é possível denunciar conteúdos falsos na plataforma. O facebook, em julho de 2018, excluiu 196 páginas e 87 perfis brasileiros, que faziam parte de uma rede coordenada para propagação de notícias falsas. E para fortalecer ainda mais o combate às fakenews, a empresa contratou agências de checagem de fatos e investiu em inteligência artificial, que verificam diariamente a veracidade das notícias.

Sabemos que nem sempre é fácil descobrir se um fato realmente ocorreu, por isso a melhor saída é, simplesmente, não compartilhar se não souber a fonte e a veracidade. Até porque, muitas vezes a fonte pode estar equivocada. Então priorize os grandes canais de notícias profissionais, que se zelam por entregar informações de qualidade. Além disso, procure outras fontes sobre o contexto para fortalecer o ponto abordado. Temos uma ferramenta maravilhosa que é a tecnologia. Quanto mais conscientes e responsáveis formos com as nossas atitudes com ela, melhor para o desenvolvimento de toda a sociedade. Seja como empresa, cidadão ou governo, é nossa responsabilidade nas redes sociais.

Compartilhe este post

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on pinterest
Share on print
Share on email